quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Dilemas Maternos... E quem tem a razão?

E o eterno dilema da Maternagem continua a se proliferar, há algum tempo atrás o grande drama era apenas sobre Parto Normal X Cesárea, afinal você só era mãe e digna do seu filho se tivesse parido ele no meio de dores lancinantes, pois até a analgesia era o maior dos crimes que você poderia cometer contra seu pobre e indefeso filho...
 Passou-se algum tempo e o discurso evoluiu para a amamentação, você só amava o seu filho e só era digna da alcunha mãe se o tivesse amamentado exclusivamente no peito  até os 15 anos de idade, e se por acaso, seu leite tivesse secado, não produzisse o suficiente, tivesse algum problema de saúde que impedisse a amamentação você era simplesmente excluída das rodas das ‘antenadas’ que amavam os filhos acima de qualquer sacrifico...
Chegamos à segunda década do século XXI e agora a grande discussão é o retorno das mulheres ao lar, assumindo o papel de mãe 24 horas, e novamente vejo o radicalismo se impor sobre o bom senso, alimentados por meia dúzia de artigos ‘acadêmicos’ baixados através do são Google e que em 5 segundos transformam as xiitas em  doutoras em educação infantil formadas pela Sorbone...
Sinceramente, acho muito legal o retorno da mulher ao lar, o se permitir optar pelo papel que deseja assumir e pagar os prós e contras que cada escolha faz, mas não acredito que por isto os filhos destas sejam mais amados, educados, maduros, descolados, inteligentes ou seguros dos daquelas que trabalham fora seja por opção ou por necessidade como é a realidade da maioria das famílias brasileiras...
Eu particularmente, bem como a maior parte das mulheres que fazem parte do meu convívio direto, trabalho fora e mesmo que amanhã eu ganhe na mega acumulada e dinheiro passe a ser o últimos dos meus problemas, eu jamais deixaria de trabalhar fora!!! Sempre falei que só sou mãe, pois sou mulher e jamais conseguirei ser uma boa mãe  se não for feliz como mulher, como individuo... Amo meus filhos mais do a minha própria vida, mas eles não são e nunca serão o centro da minha vida. Este lugar é meu e não abro mão dele para ninguém! Os respeito demais como indivíduos para exigir deles tamanho sacrifício... Imagina a responsabilidade de aos 3, 5 anos ser o centro da vida de um adulto? Não... É carga demais para os ombrinhos dos meus pequenos...
E talvez justamente por isto seja a melhor mãe do mundo para os meus filhos... Pois quando estou com eles estou vivendo a plenitude do meu papel de mãe, e não preocupada com o meu papel de mulher, esposa ou individuo, naqueles momentos eles me tem por completo e quando não estou, têm a certeza que daqui a pouco estou de volta , integra e INTEIRA para eles, que sempre estarei ali pronta para me doar e para recebê-los.
Sua opção é diferente? Que ótimo!!! Provavelmente foi o melhor arranjo para sua família e para os seus filhos. Você dá conta de tudo sozinha, sem auxilio de babas, creches, avós? Parabéns! Isto deve te realizar como individuo e talvez por isto desempenhe tão bem o papel! Acredito realmente que sua família é feliz, que teus filhos, cachorros e samambaias de prasticu são organizados, lindos, saudáveis, plenos e acima de tudo felizes.
 Mas por favor, não venha desrespeitar a minha decisão, a minha escolha e muito menos acreditar que é mais mãe do que eu por conta disto , ou que seus filhos são mais amados do que os meus, porque aí sim eu vou ter que acreditar que a tua vida é um conto de fadas e que como  todo conto de fadas só existe na imaginação de quem os criou.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Tesouros de um mini Ogro

Como é de domínio publico me mudei de Brasília para o Rio quando o Hugo Leopoldo era ainda um bebê de colo, tinha pouco mais de 9 meses, e uma das coisas que mais ouvi na época foi se eu não me importava em separá-lo dos avós, tios e primos, em fazer com que crescesse sem o referencial de família que para mim é tão importante... Sempre falei que a distância seria apenas física, que o quê nos ligava era muito maior que 1200 KM e que encontraríamos uma forma de manter o referencial que julgo primordial na vida de qualquer um...
Niqui o tempo passou e hoje após 4 anos e meio tive a prova concreta que estava certa, que laços de amor e confiança reais precisam muito mais do que presença física para serem construídos.
 Hugo Leopoldo, apesar de ser um mini ogro declarado e de ter que ser continuamente lembrado de sua força física que pode e muitas vezes realmente faz  machucar, também é um poço de sensibilidade e carinho, e desde que soube que a avó estava com um dodói muito ruim praticamente todos os dias faz desenhos e cartinhas para a avó... Mas o que fazer com elas? Confesso que nem cheguei a me preocupar muito com o assunto, ok podem me dar 7 mil chibatadas pois sei que fui má e cruel com o guri e mereço,  mas ele se preocupou! Pegou um saco destes mais resistentes e com zíper, onde tinha vindo o cobertor dele, e começou ali a juntar seus tesouros para a avó... Praticamente todos os dias me avisava que tinha posto uma cartinha ou um desenho novo lá...
Semana passada eu ainda estava meio adormecida quando o moleque entra no meu quarto pedindo dinheiro para comprar uma caixa de bombons, dei R$20,00 e avisei que tinha troco, algum tempo depois o moleque retorna e diz que aproveitou o dinheiro e comprou DUAS caixas de bombom, questiono se é uma para ele e outra para a Nine e ele prontamente responde  ”não mãe, eu vou dividir uma com a Nine, a outra é para a vovó”....
Daí que hoje eu preciso mandar um documento da Camila para meu pai em Brasília e ontem comentei que hoje iria ao correio, prontamente HL largou tudo o que estava fazendo e correu para o seu quarto e voltou de lá com seu saco de tesouros para avó... Além das inúmeras cartas e desenhos que vem acumulando desde maio, a ultima vez em que viu a vovó, estão lá a caixa de bombom e mais inúmeras balinhas, jujubas, chicletes.... Juro que me surpreendi, não tinha nem idéia do que aqueles doces faziam ali e fui perguntar pro HL e fiquei muda ao ouvir: “sabe mãe, cada vez que tu ou o pai me dão doce, eu guardo um para a vovó, e para não perder e a Nine não comer eu já coloco o primeiro no saquinho da vovó. Você acha que ela vai gostar? ”
Não consegui segurar as lágrimas, puxei meu mini ogrinho delicado e dei o maior abraço do mundo: Claro filho, é claro que sua avó vai gostar....


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Eu Como Brega. FESTA

E Daí que hoje  a gostosa tudo de boa Ly Mello   resolveu lançar a postagem  Coletiva EU COMO BREGA! Há dias venho me debatendo sobre o que escrever, ou qual receita colocar.
 Então hoje resolvi que não ia postar comida nenhuma, ia era postar umas boas receitas de bebida afinal, boa festa tem que ter boa bebida e resolvi tomar um porre para comemorar. Me acompanha:
 Como somos todas mulheres delicadas, de boa família  comecemos com um delicioso ponche, quando eu era pequena ponche era bebida de mulher e eu achava lindo ver todas aquelas frutinhas boiando e sonhava com o dia que minha mãe finalmente ia me deixar experimentar tal maravilha do mundo adulto. Quando cresci o ponche já era brega – valeu viu mãe  -  e não pude experimentar, então vamos juntos:

Ingrediente
  • 1 litro de vinho tinto gelado
  • 2 kg de frutas vermelhas (morango, framboesas, etc…) lavadas e picadas
  • cubos de gelo q.b.
  • 1 litro de espumante
  • 1 litro Guaraná ou Soda Limonada
Preparo
  1. Misture todos os ingredientes líquidos –
  2. Acrescente as frutas picadas. Experimente e veja se existe a necessidade de acrescentar açúcar.
  3. Acrescente os cubos de gelo. Rende cerca de 20 – 25 copos

Agora que já passou a entrada e estamos ficando alegrinhas podemos nos aventurar um pouco mais e quem sabe até papear sobre relacionamentos, amigos e etc.... afinal já estamos mais alegrinhas e podemos então saborear outro clássico da bebida brega o Hi-fi, este apesar das proibições maternas e da breguice vir acompanhando-o a bastante tempo consegui experimentar, afinal Vodca é maravilhosa e não deixa hálito, bom para enganar a mãe na adolescencia. Hehehe

Ingrediente
  • 3 partes de Fanta Laranja
  • 1 Parte de Vodca
Preparo
Misture as bebidas e aproveite.
E para terminar  nosso Tour Caímos em algo um tiquinho mais forte, mas nem por isto menos brega, a festa já rola solta e estamos felizes, então é hora da deliciosa Cuba Libre;

Ingrediente
  • 1 Parte de Coca cola
  • 1 Parte de Vodca
Preparo
Misture as bebidas e aproveite.

A esta altura já estamos soltinhas e alegrinhas, segredos já foram revelados, gargalhadas foram distribuídas e a amizade consolidada..




sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Teleton!!!!!

E como Bem lembrou a querida blogueira do Katralhas, Tuka Siqueira, hoje é dia do Teleton.
 Campanha que desde o início faço questão de participar, divulgando e contribuindo com a minha doação. Desde que o Carlinhos nasceu em 1990, de repente minha família se viu envolvida em toda uma série de tratamentos e terapias, fundamentais para o estimulo, desenvolvimento e até mesmo sobrevivência das pessoas que possuem algum tipo de necessidade especial que sinceramente eu nem sonhava que existia. E o mais impressionante foi descobrir o quanto custa um tratamento destes, algo que é impraticável para a grande maioria da população Brasileira. Graças ao excelente plano de saúde mantido pelo órgão que meu pai trabalhava, o Carlinhos sempre teve acesso ao que existia de mais moderno neste sentido.
 Mas sempre ficava a minha amiga pulga perturbando atrás da minha orelha...E quem não tem?  Merece menos? Como faz? E se hoje ainda são poucos os centros de reabilitação no país que atendem pelo SUS, imagina há 21 anos?
 Acontece que graças a uma parceria da AACD com o SBT em 1998 este quadro começou a mudar... Foi lançado o teleton, com o objetivo de arrecadar fundos para construção de centros de reabilitação fora de São Paulo e/ou reequipação sei lá se existe esta palavra, equipar novamente. kk dos já existentes. E hoje garças aos 13 Teletons que já ocorreram a AACD consegue efetuar mais de 6 MIL atendimentos DIÁRIOS!!!! A Maior parte pelo SUS, outra com pagamentos ínfimos...
 Além disto, Através das 24horas de maratona televisiva consegue-se levar histórias reais de pessoas ‘especiais’ já disse que odeio este termo né? Para dentro da casa de milhares de pessoas que acabam se conscientizando que por mais diferente que elas sejam de sua realidade são apenas pessoas normais batalhando pelo seu dia a dia e tentando serem felizes e com isto ajuda a diminuir o preconceito que já falei o quanto machuca....
Hoje é dia de chorar vendo teleton, de aprender com as histórias de pessoas reais, gente como eu e você, mas gente que não pode se dar ao luxo de desistir ou de cansar... e hoje é dia de doar... Doar amor, doar esperança, doar compreensão e claro doar grana... Ninguém é tão pobrinho que não possa abrir mão de R$5,00 para ajudar milhares de pessoas a ter uma vida mais digna... e se você tiver filhos e puder doar acima de R$60,00, aproveita, ajuda ao teleton e principalmente ajuda a teu filho se tornar um cidadão mais legal, pois doando acima de R$60,00 vc ganha o Tonzinho, mascote da campanha, um bonequinho maneiro que usa muletas... Com ele teus filhos começam a perceber que o diferente é exatamente igual a ele...


Para doar:
0500 12345 05 – R$ 5,00
0500 12345 10 – R$ 10,00
0800 774 2011 – para doações acima de R$ 30,00
http://www.teleton.org.br/– doação de qualquer valor acima de R$ 5,00
 Para Saber Mais visita o site da AACD

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A cidade que insiste em não evoluir....

Hoje navegando  de bobeira na net enquanto espora alguns arquivos carregarem, me deparo no blog da Rosana Hermann - http://noticias.r7.com/blogs/querido-leitor- com um post sobre o desrespeito de uma lavanderia com seus clientes através das redes sociais e ao prestar atenção no post qual não foi minha decepção ao descobrir que a tal lavanderia é de Rio Grande- RS e não posso dizer que foi surpresa, morei lá durante 1 ano, o pior de toda minha vida certamente, vi, vivi e sofri todo o atraso da cidade, que infelizmente tem em grande parte de sua população um povo retrogrado, preconceituoso e  extremamente xenofóbico...

Mas não posso negar que me entristeceu! depois que saí de lá me contaram que a cidade deu uma revigorada com as montagens das plataformas de petróleo, que estava começando a crescer e eu fiquei sinceramente feliz, é a cidade do meu marido, meu sogro mora lá, meu sobrinho ainda tem 20 anos e todo um futuro pela frente... Gostaria que eles pudessem usufruir de uma cidade melhor com mais oportunidades.
Infelizmente parece que existe uma parcela da população que simplesmente insiste em ser pequena, em se julgar superior a todos os outros estados por ser gaucho antes de Brasileiro, mas que ainda não aprendeu a cobrar seus direitos básicos como seres humanos tais como: saúde, educação, saneamento básico, respeito ....
 Quem sabe  com a chegada das redes sociais , de maior acesso a informação a próxima geração de Rio Grandinos seja um pouco menos orgulhosa que a atual e então realmente consigam se orgulhar de viver no interior mas com dignidade e oportunidade
Ah, é que fique bem claro, graças a Gaúchos fantásticos consegui superar minha birra com o Rio Grande do Sul. mas a divisa.... ah... pelo visto sempre será a divisa

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Só por Hoje

Só por hoje eu queria estar na Bahia, na beira do mar, sentindo o sol bronzear a pele, o sabor da cerveja  gelada acompanhando  ora um bom vermelho na brasa , ora uma bela porção de lambreta e ouvindo a Gal cantar:

 "Você precisa saber da piscina
Da margarina, da Carolina, da gasolina
Você precisa saber de mim
Baby, baby, eu sei que é assim
Você precisa tomar um sorvete
Na lanchonete, andar com a gente
Me ver de perto
Ouvir aquela canção do Roberto
Baby, baby, há quanto tempo
Você precisa aprender inglês
Precisa aprender o que eu sei
E o que eu não sei mais, e o que eu não sei mais
Não sei comigo vai tudo azul
Contigo vai tudo em paz
Vivemos na melhor cidade
Da América do Sul, da América do Sul
Você precisa, você precisa
Não sei leia na minha camisa
Baby, baby, I love you'...."
( Acustico MTV)

Só por hoje eu queria estar longe dos meninos, da correria do dia a dia, do trabalho e de tantas preocupações... Só por hoje eu queria a leveza que só a Bahia me dá... Só por hoje eu queria me esconder no meu pedacinho de mar....

                                                                                                     Barra Grande. BA

sábado, 15 de outubro de 2011

O Bolo e Vó Bolinha

Pleno sabadão a noite, eu aqui de bobeira fazendo repouso, assistindo Fina Estampa e fofocando em um grupo no Facebook, quando uma postagem de ma amiga seguida do comentário de outra me joga num flashback gosto e de repente sou uma menininha de uns 8 anos na cozinha da  casa do meus Pais.
Minha avó paterna. D. Rosita, ou vó bolinha para os netos, cozinheira de mão cheia adorava ir para cozinha comigo e meu irmão 3 anos mais velho, fazer gostosuras que adoçavam muito mais que a boca e a gula, adoçavam nosso coração.
O bolo era tradicional, com a massa batida a mão, ela dizia que batedeira desandava o bolo e ficamos por ali perturbando a pobre avó e invariavelmente implicando um com outro e disputando para ver em ganharia mais massa de bolo crua... Cada vez que ela virava as costas para pegar algum ingrediente logo nos apresavamos em passar nossos dedinhos na tigela do bolo e lógico que cada vez que fazíamos isto ganhávamos uma bela bronca...
Um belo dia numa desta horas, a baixinha ameaçou: ' O Próximo que colocar a mão na tigela apanha com a colher de pau...' moleca que eu era não dei ouvidos  na próxima virada taquei a mão na tigela... Fui pega no flagra e vó Bolinha cumpriu o prometido: levei com a colher de pau a mão... ato continuo minha mão afundou na massa com a colherada e saíu lotada de massa de bolo para meu deleite...
Claro que depois desta a pobre nunca mais teve sossego, até o ultimo bolo que preparou, já velhinha e absolutamente esclerosada, bastava ela anunciar que iria preparar um bolo para que eu e meu irmão começássemos a infernizar a vida da vó com a frase: "Bate Vó, Bate"

A Minha Vó Bolinha, que fazia os melhores bolos do mundo

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

EDUCADOR

Amanhã é dia do professor e fico aqui me questionando o quanto uma classe profissional de tanta importância na evolução do ser humano passou a ser tão desvalorizada e desrespeitada em tão pouco tempo.
Cansamos de falar que os alunos mudaram, que não respeitam mais seus professores blablabla, whiskas sache... Mas será que realmente só os alunos mudaram ou será que a grande mudança não foi no professor?
Tá bom, pode m chamar de velha, boba e utópica mas venho de uma época onde as pessoas se tornavam professores por vocação, por AMOR à EDUCAÇÃO e não por comércio.
Venho de uma família onde o professor e a educação eram realmente RESPEITADOS, mas mesmo assim fomos ensinados que quem respeita também contesta e também discorda e que o papel principal do Professor era promover este debate a fim de chegar a compreensão.
Minha Tia Avó: Socorro Jordão Emerenciano, foi uma pioneira da educação no DF, doutora em educação pela Sorbone, nunca casou  dedicou a sua vida a nós sobrinhos e à educação e por incrível que pareça salário nunca foi a maior preocupação da vida dela, trabalhou até a hora que o alzhaimer tomou conta do cérebro brilhante e dependia exclusivamente do seu trabalho para sobreviver.
Minhã Mãe: Antonieta Berrondo, foi outra, dedicou a vida à educação, e me lembro nitidamente da alegria dela ao descrever seu dia de trabalho... aquilo a impulsionava... a mantinha alerta, hoje mestre em educação de jovens e adultos, vive as custas de sua aposentadoria e dá graças a Deus por meu pai ser aposentado do Judiciário, do contrario o seu salário mal pagaria seu tratamento.
Minha Afabetizadora: Magda Gravina, Educadora incrível, tbm não teve filho e dedicou sua vida aos sobrinhos e a nós seus alunos.ela despertou em mim um amor profundo pela literatura e para sempre será a minha Tia Magda... Tbm não ficou rica vive de sua aposentadoria, junto à família em Goiania.
Três mulheres, Três EDUCADORAS, Três exemplos de vida e de PROFISSIONAL. as três lutaram para viver com os baixos salários pagos  na educação, as três não se conformaram com isto e enfrentaram o exercito em pleno regime militar, na grande greve dos professores do DF em 1979, mas jamais vi qualquer uma delas descontar no aluno, ou no trabalho usa insatisfação com o governo.
Hoje vemos sim alunos desrespeitando seus mestres muitas vezes apoiados e até incentivados por seus pais. oi? mas fico ainda mais triste quando vejo educadores desrespeitando seus alunos, não se empenhando, tratando-os com pouco caso, como mercadorias que são obrigados a suportar por um dinheirinho no final do mês.
E Hoje dedico todo meu respeito e agradecimento aos EDUCADORES, pessoas bem informadas, preocupadas com a formação do seu país, que lutam e reivindicam sim salários e condições de trabalhos melhores mas que fazem isto junto a quem realmente tem o poder de mudar e não aos seus alunos.o
Existem erros e problemas na educação do nosso país? Obvio que sim. Estes erros levaram ao decinio absoluto da educação e do professor em nosso país? tbm é obvio que sim! Mas acho muito cômodo condenarmos apenas uma parte enquanto enaltecemos a outra. ninguém é só bonzinho e ninguem é só malzinho, quanto mais uma grupo...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Quando é preciso mudar




Sabe quando você sente que está chegando uma hora em que a mudança é inevitável¿ Pois é, está acontecendo comigo... Tudo o que aconteceu este ano somado a esta crise que eu não esperava e que tem se mostrado uma das mais fortes de todos os tempos me leva a acreditar que é hora de preparar uma mudança e evitar que o futuro me pegue de surpresa.
Estou extremamente fraca, o menor esforço faz com que pareça que acabo de correr a maratona de Nova Iorque e por mais que eu esteja realmente ME CUIDANDO tenho medo de não conseguir voltar ao trabalho na próxima semana, ou de como o vampiro se aproveitara da minha fragilidade física para me atingir...A mudança é necessária, até porque mesmo para as pessoas que não são vampiras é complicado lidar com uma doença tão pouco conhecida, ou te tratam como porcelana, incapaz eterna ou como fresca. E não dá muito para condenar, até porque para 99% das pessoas a falta de Potássios é algo que só provoca câimbra e que banana resolve com maestria... Poucas sabem o que é você não ser capaz de mover 1 musculo e ao mesmo tempo urrar com a pior dor do universo.
Ao mesmo tempo temo pela mudança, Hugo é extremamente conservador e qualquer proposta de mudança o abalará profundamente... Logo contar com o incentivo dele não é uma opção válida neste caso. Terei que bancar a mudança na cara e na coragem e se bobear ainda ter que escapulir de algumas sabotagenzinhas emocionais...
Logico que não sou louca nem inconsequente de simplesmente jogar tudo para o alto e ‘trocar de vida’, mas é hora de preparar a mudança, de ter atividades paralelas até que chegue a hora onde possa finalmente BANCAR a mudança...
O medo¿ Claro que ele existe, mas não quero perdê-lo, ele é essencial para que os limites sejam respeitados e a mudança seja um processo sadio.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

o monstro bobão e o super héroi

Hoje queria escrever um post meiguinho sobre a farra do dia das crianças com meus filhos, fui criada num lar cheio de amor e proteção onde o lúdico sempre teve espaço de sobra e as datas, mesmo que meramente comerciais sempre foram transformadas em datas especiais onde meus pais se esforçavam para nos transmitir valores essenciais naqueles dias.
Pode parecer besteira, mas procuro repetir com meus filhos a experiência enriquecedora que foi a minha infância e para hj planejei um dia especial, de brincadeiras, cão quente, e muito sorvete... e não deu...
Então não ia escrever nada para que este espaço não virasse um muro das lamentações, mas  como mudando de ideia evoluo, mudei de ideia. Não sou fake e na vida real nem sempre rimos e brincamos o tempo todo, e este é o MEU espaço, a MINHA terapia, aqui não tenho a obrigação nem de tentar agradar quem quer que seja, já avisei não gostou¿ tem o xis logali em cima.
Hoje não deu para dar o dia perfeito aos meus moleques, ainda estou doente e já acordei com a notícia que meu pai estava novamente no OS. E como sempre que isto ocorre perdi meu chão... Precisava me teletransportar para o hospital, ouvir ele brigar comigo... ter a certeza que ainda não era dessa vez que a DPOC , o coração e a leucemia tinham se unido para rouba-lo de mim... como o alimento predileto do Sjogren é o estress dá para imaginar o tamanho que o monstro ficou né¿
Graças a Deus no final da tarde veio o alivio, meu velho é mais teimoso que eu e não vai ser três doencinhas bestas que vão tirar ele da farra que ele tanto curte que se chama vida, mas Sjogren estava ali fortão e poderoso... Potássios medrosos que são fugiram e se jogaram no primeiro bueiro do caminho e o cão quente com sorvete se transformou em macarrão a bolonhesa do restaurante da esquina...
Não teve jeito, a senhora culpa, aquela velha conhecida das pobres mães resolveu dar as caras e aí antes que ela se agigantasse e se unisse ao bobão do Sjogren fui salva por um molequinho de 5 anos, que ao me ver deambular pela casa correu em meu socorro: Mamãe se apoia em mim que vc tá fraquinha e pode cair... não satisfeito me colocou no sofá, pulou no meu cangote e solta: Mamãe, este foi o melhor dia do ano, e nem foi por causa do helicóptero de controle remoto, foi porque você ficou pertinho de mim o tempo todo... ainda questionei que não tinha dado atenção a eles e prontamente ele rebate: Mas mamãe vc tá doente e mesmo assim ficou aqui no sofá do ladinho da gente o tempo todo e ainda falou que me ama um montão de vezes...
Pronto ganhei força! E agora dona culpa idiota e seu Sjogrem bobão cadê a fortaleza de vcs¿ bastou um menininho de 1,20m para mandar vcs dois passearem juntos!!! Podem vir pertubar no máximo vcs vão me deixar com dor e paralisada, mas me vencer¿ dvideodo tenho o Super HL para me defender de todos os monstros do pantâno!!!!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O Sjogren e eu

O medo hoje volta a rondar minha vida, o mesmo que me atormenta desde  19 de Novembro de 2007. Na época era praticamente uma recém chegada ao Rio, sem amigos e com pouquíssimos conhecidos, Hugo começava um emprego novo e resolvi ir fazer algumas comprinhas com HL e a Barriga da Nine que já beirava os 7 meses.
No meio do SAARA o primeiro susto, mesmo tentando me segurar no carrinho, caí estatelada no chão e sem força para levantar... com ajuda de populares consegui sair da situação patética e fui para casa já sem sentir as pernas. À noite eu, Hugo Leopoldo e Hugo pai rodamos alguns hospitais, boa parte deles se recusavam a me atender por eu estar gravida, e nos outros ouvi barbaridades, desde que eu queria chamar a atenção até que eu estava numa crise de abstinência de cocaína... voltamos para casa assustados, no dia seguinte Hugo foi ao trabalho e em menos de duas horas foi obrigado a voltar, eu havia caído ao lado da cama, gravida de 7 meses, com um bebê de 1 ano e 3 meses e sem ser capaz de mexer 1 musculo. Desta vez fomos a Perinatal, Maternidade dos rycos e famo$$os... Mais uma decepção a plantonista diagnosticou como uma crise de coluna. Hugo solicitou autorização para viagem e às 16 h do dia21 chegava em Brasília.
 Ao me ver meus pais entraram em desespero, a filha até então absolutamente saudável estava numa cadeira de rodas sem ao menos ser capaz de sustentar o pescoço. Fomos para casa, largamos o HL com mamãe e fui de ambulância para o hospital. Em menos de 20 minutos o diagnostico: HIPOPOTÁSEMIA, meu potássio estava em inacreditáveis 0 .9 e o risco de morte era iminente, pela primeira vez e talvez a única vi meu pai, minha rocha perder o controle e seus olhos expressavam toda dor, medo e desespero em me perder, e Vi um homem que muitas vez mal consegue tomar banho sem estar com o O2 ligado, me carregar no colo no auge dos meus 76 kg e buchuda sem ficar ao menos ofegante. E aí foi a primeira internação, reposição de potássio na veia ( pensa num trocinho que dóiiiiiiii¿)
Depois da alta começa a pesquisa: como e porque um ser perde potássios desta forma, mas como estava gravida preferiram colocar na conta da pobre Nine. O resto da gestação foi um verdadeiro inferno, exames a cada 2 dias, Xarope de potássio, que hj tenho ânsia de vômito só em ver o frasco, o treco queima TUDO deste a entrada até a saída! E como se fosse pouco entrei em pré-eclampsia e a médica monstra que me acompanhava cismava em querer esperar que eu entrasse em TP!!!!!
Mas como sei que no fundo sou uma criatura sortuda pra KCT, no dia que completei 38 semanas encontrei um anjo na minha Vida: DR. José Luiz de Holanda e ao ver meus exames não teve medo, pediu que eu fizesse mais 3 de urgência e marcou a cesárea para dali a 3 dias... 3 dias depois estava na maternidade simplesinha, a parte particular da pro matre e só não fez a cesárea naquela hora pois a gulosa aqui se encheu de xis tudo antes da consulta. Dia 26 de Janeiro as 06:30 estava lá, na mesa de cirurgia minha pressão chegou a 25 e a fantástica equipe médica me manteve tranquila e serena.
Com o nascimento da Aline esperávamos que o problema tivesse sido debelado, santa ilusão, aos 3 meses novas crises, em todas me internava repunha o potássio e voltava para casa com a ressaca do potássio, algo comparável a tomar uma surra com gato morto...
Quando a Nine tinha 5 meses a pior de todas as crises, saí de casa carregada, quase sem respirar, e acho que nunca mais esquecerei o medo que vi estampado no rosto do meu bebê. Nova internação e mais uma vez ninguém descobria a causa...
Entramos nesta rotina, crises, hospital, parada respiratória, medo, INSS, crises.... As crises me tiraram o equilíbrio, me impediam de andar de salto alto, carregar as crianças no colo, me fez engordar, acabou com minha vaidade... Mas meu anjo da guarda não me abandonava e mantinha sua máxima: ANTES de ser G.O eu SOU MÉDICO!!!! Sou OBRIGADO a te ajudar... e começou a pesquisar outros anjos e acabou encontrando o DR. Estrela, não gosto dele como pessoa, mas ele finalmente descobriu o que eu tenho: SINDROME DE SJOGREN com sério comprometimento renal... E junto ao meu anjo da guarda chegou a um tratamento que me fez entrar em remissão: Pulsoterapia combinada com homeopatia e potássio para o resto da vida.
A doença entrou em remissão, não existe cura para doença ato imune, e meus médicos sempre me avisaram que o maior perigo para uma recidiva era o stress. Aí juntou tudo, mamãe com CA de mama, a Zebra aprontando e sendo exilada em BSB, e chefe perseguindo implacavelmente, conseguiram acordar o poderoso senhor Sjogren.
E dele realmente tenho medo e por menos que eu queira quando entro em crise minha primeira preocupação são as crianças. Não temos uma base de apoio aqui no RJ, por isto sempre me recuso a ficar mais de 24h internada e acabo saindo do hospital com alta a pedido. Tenho medo de paralisar, das dores que realmente são terríveis de não poder usar o menor saltinho do mundo, de ficar sozinha....
 E é assim que estou hoje, sei que logo sacudo a poeira e dou a volta por cima, mas até lá me dá  medo........ muito medo
PS: imagino que este post estej cheio de erros de concordancia etc e tal, mas foi escrito em cerca de 20 minutos sob forte emoção. porfavor deem o devido desconto

Minha Infância

Atendendo a convocação da Ingrid Strelow do Blog Desconstruindo a Mãe, hoje parei para lembrar com carinho da minha Infância.
Fui criança nos anos 70 inicio dos 80... e por mais que eu tenha lembranças maravilhosas da minha infância duas me perseguem e me mostram até hoje que desde sempre fui esta criatura meiga e briguenta que sou até hoje.
A primeira estou de cavalinho nos ombros do meu pai, tinha acabado de assistir Pluft o fantasminha e tomava uma garrafa de BIDU, o precursor da Fanta uva. É até hoje é nítida a sensação de segurança e poder que aqueles ombros me transmitiam.
A outra tinha acabado de aprender a andar de bicicleta há pouco, era uma fedelha de quase 7 anos, mamãe estava chegando em casa do trabalho e me pega pulando a casa de um vizinh o que era no mínimo o triplo do meu tamanho. Ao ser questionada sobre o que eu estava fazendo de pronto foi surpreendida com minha resposta: nada não mãe, só vou ali quebrar a cara deste moleque FDP que acabou de xingar você. Não dei tempo nem de ela poder responder, entrei lá enchi a cara do moleque de sopapos levei meu quinhão de mordidas e saí de lá com a alma leve e o coração em paz.
Assim foi a minha infância sempre encontrando aconchego nos braços dos meus pais, você para curar um machucado e não foram poucos, só para exemplificar meu pai era diretor administrativo do maior hospital de Brasília e chegou a um ponto que no PS ele era só o Pai da Beta e não o DR.Berrondo e não foram poucas as vezes que mamãe largou a sala de aula para ir socorrer a filha que tinha quebrado o cotovelo, cortado a cabeça, caído de Bicicleta ou de cima de uma arvore de cabeça no chão. Ou aconchego para espantar o monstro do escuro, preparar o remédio milagroso de agua com açúcar que curava todos os meus medos, ou simplesmente ficar abraçados quando o bicho pegava feio...
Minha infância teve arvore, bicicleta, bet, voley na rua, pique pega , pique esconde e pique bandeira, quase nenhuma TV mas muito mingau  de farinha láctea, macarrão ao alho e óleo preparado por papai aos domingos acompanhado da melhor limonada suíça do mundo. E especialmente muito amor, carinho e proteção.
E hoje como mãe, espero chegar ao menos aos pés do que foram os meu Pais: Carlos Berrondo e Antonieta Berrondo. Literalmente tudo que sou devo e agradeço a vocês


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mãe em pânico!

Nine para deixar o avô babão ainda mais babão aprendeu a gostar de groselha. Na verdade o meliante meu pai viciou a pobre criatura naquele treco viscoso, grudento, açucarado e vermelho que é o tal do xarope de groselha, e que por mim só existiria para colocar por cima da salada de fruta e me fazer  sentir saudades do meliante, velho babão, meu pai.
 Mas não adianta avô viciou, viciada ficou! Só que uma bela hora alguém resolve decretar que groselha é brega e quase imediatamente a mesma some dos mercados da zona sul carioca,e passo a conviver com os pedidos diários: ‘Mãe compra groselha, por favor’, e não adianta argumentos, ela só sossega com groselha e todos os dias ao me ver pronta para o trabalho repete o pedido.
Um belo dia estou comprando uma porcaria qualquer em um mercadinho na Glória e me deparo com o maior desejo de consumo da Nine: GROSELHA. Pego as duas ultimas garrafas como se fossem diamantes e disparo pro caixa, Juro, tive medo que um assaltante roubasse a groselha da minha filha. Tá bom eu sei que não sou normal .Nine fica radiante quando vê seu liquido precioso, e em pouco tempo consome uma jarra de 2litros  do seu açúcar liquido, avermelhado e ainda me fez ligar para o avô para contar seu magnífico feito.
 Acordo na manhã seguinte e me arrasto para cozinha, tentar tomar minha xícara de café preto que me traga de volta ao planeta terra quando antes de alcançar meu liquido salvador ouço o BERRO que me traz de volta ao planeta sem um gramo de Cafeína:

- MAMÃE ME SOCORRE!!!!! SOCORRO MAMÃE!!!! ME SOCORRE MAMÃE!!!! (nestas horas até viro mamãe já que a chatonilda só me chama de mãe)

Saio em disparada pela casa, tropeçando no cachorro, pulando a gata, empurrando HL do meio do caminho e me deparo com minha pequena olhando aos prantos no mais absoluto pânico para o vaso. Tento entender o que se passa, pego minha pequena no colo e quando questiono o que há a gritaria aumenta:

- MAMÃE ME SOCORRE!!! OLHA  LÁ!!!

 Me aproximo do vaso temendo encontrar uma cobra, rato ou sei lá o que e me deparo com a água do sanitário absolutamente vermelha. Em segundos minha cabeça descafeínada roda tentando entender: será que a menina menstruou aos 3 anos? Será que está com uma pedra nos rins?? Hemorragia interna???  Tumor???? Ela vai morrer??????????????????????
E antes que eu entrasse em estado catatônico, sou salva pelo HL que se aproximou para entender o que ocorria:
- Hi, a Groselha da Nine virou xixi....

Homens e suas racionalidades báh!
ps: se alguém souber onde encontro groselha na ZS carioca favor avisar que não aguento mais menina falando de groselha no meu ouvido 7 dias na semana. obrigado

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Os Livros, os meninos e eu

E dái que ano passado o Itaú lançou uma campanha super interessante: Leia para uma criança: (http://www.itau.com.br/itaucrianca), você efetuava um cadastro e o Itaú enviava para sua casa uma coleção de livros infantis, muita gente desconfiou, achou estranho um banco propagando a cultura para crianças, mas eu efetuei o cadastro e em 15 dias chegou uma linda coleção de livros que os meninos amaram.
Este ano eles repetiram a dose e qual não foi nossa surpresa e alegria ao receber os livros esta semana pelo Correio. Me surpreendeu a qualidade literária, não eram quaisquer livrinhos neste ano temos: Chapeuzinho Amarelo com texto do CHICO, homem mais lindo e charmoso de todos os homens, depois do MAYER  é obvio e ilustrações do mestre Ziraldo;  Adivinha quanto eu te amo?   que eu ainda não conhecia mas que é um lindo livro que mostra o amor entre pais e filhos e para minha delícia: A Festa no céu de Ângela Lago, livro que marcou toda a minha geração, pelo menos a geração Brasiliense.
 Não tive duvidas catei logo A festa no céu e fui ler para os meninos, quando terminei, ficamos conversando sobre a minha infância, a minha paixão por livros e de que aquele tinha sido o primeiro livro que a mamãe leu sozinha. Não preciso dizer que eles ficaram encantados e que daí rendeu uma longa conversa sobre a mamãe menina que nos aproximou ainda mais e atiçou a vontade do HL de decifrar as letrinhas juntinhas...
Acho que iniciativas como está do Itaú, precisam ser divulgadas e incentivadas. É obvio que um grande banco, com uma fantástica equipe de marketing por trás, não está fazendo esta campanha apenas para serem bonzinhos, ou para mudar o Brasil como apregoa sua propaganda, estão interessados nos pais e mais ainda nas crianças que logo serão adultas e já terão uma identificação cultural com a marca. Mas quer saber? Acho louvável, pois apesar da classe média adorar o blábláblá de incentivo a cultura, quantos pais, realmente se preocupam em comprar livros de QUALIDADE para os seus filhos? Quando muito compram chapeuzinho vermelho e os três porquinhos em edições de R$1,99... Canso de ver pais reclamando de terem que comprar livros para a salinha de aula de seus filhos e bem ou mal uma campanha destas ajuda a criança a descobrir a verdadeira aventura da leitura....
 Que conste nos autos, vivo comprando livros para os pequenos, mas juro que nem lembrava de A festa no céu, então, MUITO OBRIGADO Itaú por ter me ajudado a compartilhar o primeiro livro que li sozinha com meus filhos!


Psiu vc ainda não pediu a dos seus filhos? ainda dá tempo, clica aqui ! É livro dos bons!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Vampiro de energia

Hoje estava pensando em escrever um post lindinho sobre os livros do Projeto Cultural do Itaú que chegou ontem aqui em casa e nos deixou encantados... Mas novamente minha energia foi sugada, vampirizada por alguém que certamente possuí uma vida infeliz e medíocre... E aí dou conta não...
Já estou tomando providências, efetivei uma reclamação onde cabia, estou à procura de um bom advogado que me oriente quanto os aspectos legais e me mexendo para poder me afastar o máximo possível de alguém que é essencialmente treva...
 Amanhã estarei melhor, e aí escreverei o post lindinho que planejava sobre uma iniciativa tão importante quanto a do Itaú. Agora vou ali me jogar no quarto escuro e tentar espantar esta  maldita dor de cabeça que insiste em perturbar.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Net, extensão do mundo real



Quanto comecei a pensar a respeito de ética na internet, não consegui me limitar apenas ao mundo virtual, principalmente porque acredito que as barreiras que separam o mundo virtual do mundo real são tão limítrofes que muitas vezes é impossível separar os dois mundos.
Não consigo acreditar que exista alguém que seja mau caráter apenas no mundo virtual, se vc é mau caráter, vc é mau caráter e pronto, será sempre, com sua família, seus amigos, seu trabalho, na internet. O que muitas vezes ocorre é que além de mau caráter a pessoa é covarde, então guarda seus malfeitos para o mundo virtual com a doce ilusão que nada lhe acontecerá, que jamais saberão o quanto ela é uma pessoa pequena e mesquinha.
 Os anônimos que adoram comentar e destilar sua acidez nos blogs  apenas  para fofocar sobre a vida alheia e tentar destruir a reputação de alguém,  sempre se defendem com a velha e banla expressão: TENHO LIBERDADE DE EXPRESSÃO. Liberdade de expressão uma ova!!!  A liberdade de expressão não confere a ninguém o direito de denegrir, humilhar ou ofender quem quer que seja. Meu Blog é extensão da minha casa, da minha família, da minha vida e da mesma forma que exijo respeito no mundo real também exijo no mundo Virtual. Não gostou, vai ali no xis que fica no cantinho superior direito e vaza... Simples assim. Ah, é você pode discordar de mim ta? Gosto quando isto acontece, normalmente cresço nestas ocasiões, mas meça as palavras e seja educado, aqui a casa é minha, logo, mando eu. E Eu tenho certeza que quem age assim no mundo virtual também age assim no mundo real. No Mundo real, é fofoqueiro, invejoso, mesquinho...
E os Plágios? Juro que morro de dó de quem plagia blogs alheios, que usa a vida do outro, a experiência do outro, os amores e ódios do outro, para conseguir ter alguma emoção na sua vidinha medíocre. Imagina o quanto uma pessoa é pequena para se ver obrigada a roubar a vida de alguém para tentar ter algum tipo de emoção na sua própria vida? Realmente creio que não exista pessoa mais infeliz. Mas não dá para achar que alguém assim só age desta forma no mundo virtual. Certamente esta é a mesma pessoa que puxa o tapete do colega de trabalho, que apresenta o trabalho do outro como se fosse seu.
E se muitas vezes me irrito com plágios, Anônimos e toda sorte de baixaria que encontramos na net, normalmente me aquieto que a net é apenas o reflexo do mundo real, que da mesma forma que existem pessoas essencialmente do mal e infelizes no mundo real, certamente elas também estão no mundo virtual, mas da mesma forma que estas pessoas não demoram a ter suas mascaras derrubadas na vida real, também não demora na vida virtual, até porque normalmente são pessoas tão egocêntricas e burras que invariavelmente deixam seu rastro, seu fudum...
Amo a internet, aqui trabalho, estudo, descubro o mundo, faço amigos e inimigos e mesmo lamentando quando o mal assume formas e chega próximo a mim ou de quem gosto é obvio que fico possessa, mas da mesma forma que o enfrento no mundo real não fugirei dele no virtual, tomo precauções na net sim, mas também não subo o morro em plena madrugada na vida real... ou seja tomo cuidado no mundo virtual e no mundo real, e se mesmo com cuidados me atingirem não penso duas vezes antes de tomar medidas legais a fim de garantir o meu direito

sábado, 1 de outubro de 2011

Vale a pena?

Sempre amei o meu trabalho, quando moleca sonhava em ser professora de matemática, queria ajudar a acabar com o estigma bobo que matemática é difícil e quem gosta e entende matemática possui algum tipo de poder sobrenatural... E consegui, durante muito tempo dei aula de matemática e se não consegui acabar com o estigma certamente consegui fazer muita gente rir e alguns aprenderem a realmente gostar de matemática!!!
O tempo passou e apesar de dar aulas ser um enorme prazer, comecei a me desestimular com o salário, a falta de educação de muitos PAIS, e todas as mazelas que sabemos que afetam a educação no nosso pais. E como sempre fui passional, não conseguia me dedicar como deveria sem estar apaixonada pela coisa... Então, fui estudar me  preparar e mudar de área para sentir novamente o coração pulsar e agradecer pela segunda-feira ter chegado e eu poder de novo ir fazer algo que amo tanto.
Fui trabalhar com T.I, fui analista de sistemas por um tempinho e então conheci Banco de dados. Ahhhhhhhhhh foi amor à primeira vista!!!!! Me encontrei e a cada dia me dediquei mais e mais, descobri a administração de dados e virei pinto no lixo. Briguei pela área, divulguei, escrevi artigos, comecei um blog... E mesmo na correria do dia a dia, dos meninos pequenos, da rotina de dona de casa, a Segunda ainda era um dia gostoso, onde eu analiso problemas, programo semana...
Há pouco tempo assumi um projeto novo, trabalhar com DW, grandes massas de dados, trabalho que exige criatividade, conhecimento apurado e muita lógica... Desafio que vez meu coração bater acelerado e o olhar brilhar... Mas aos poucos o desafio vem se tornando peso...  fez meu caminho cruzar com o de um ‘cerumano’ complicado, que não sabe se expressar e muito menos  compreender o que ouve ou lê... Minha capacidade de desenhar não é tão grande assim e minha capacidade de leitura de mente é simplesmente nula... É triste você saber que tecnicamente você está certa e ver claramente que fazem o impossível para boicotar as soluções claras ou mesmo fazerem de conta que não compreenderam coisas que até o HL no auge dos seus 5 anos já domina completamente.  Aos poucos minha paixão foi se apagando, o brilho nos olhos  foi se apagando até que o trabalho que tanto amei um dia se tornou um pesadelo.
Pela primeira vez questiono se vale a pena, se tantas e tantas horas de estudo e dedicação para me manter atualizada valem a distância dos meninos, perder suas tiradas deliciosas, não ter o chamego no meio do dia...  Se é isto que quero ou se não é melhor jogar tudo para o alto e ir curtir as dores e delicias de ser dona de casa e mãe em tempo integral...
É ruim ser intensa, é ruim viver por amor, inclusive ao trabalho, pois simplesmente não consigo ligar o botãozinho que fica logali no lado direito, o do foda-se, e ver aquilo apenas como algo que garante o pagamento das contas e da Coca Cola e do chocolate no final do mês... Desta vez me abati e por mais que eu saiba que eu sou boa pra %$#$$#@ no que faço me questiono se realmente quero dar o meu sangue por cada projeto para ficar repetidamente sendo sacaneada por quem é sacana pelo simples prazer de ser sacana.
imagem daqui: http://tumorhedonico.blogspot.com/2010/03/quantas-vezes-voce-ja-deitou-na-cama.html