Como é de domínio publico me mudei de Brasília para o Rio quando o Hugo Leopoldo era ainda um bebê de colo, tinha pouco mais de 9 meses, e uma das coisas que mais ouvi na época foi se eu não me importava em separá-lo dos avós, tios e primos, em fazer com que crescesse sem o referencial de família que para mim é tão importante... Sempre falei que a distância seria apenas física, que o quê nos ligava era muito maior que 1200 KM e que encontraríamos uma forma de manter o referencial que julgo primordial na vida de qualquer um...
Niqui o tempo passou e hoje após 4 anos e meio tive a prova concreta que estava certa, que laços de amor e confiança reais precisam muito mais do que presença física para serem construídos.
Hugo Leopoldo, apesar de ser um mini ogro declarado e de ter que ser continuamente lembrado de sua força física que pode e muitas vezes realmente faz machucar, também é um poço de sensibilidade e carinho, e desde que soube que a avó estava com um dodói muito ruim praticamente todos os dias faz desenhos e cartinhas para a avó... Mas o que fazer com elas? Confesso que nem cheguei a me preocupar muito com o assunto, ok podem me dar 7 mil chibatadas pois sei que fui má e cruel com o guri e mereço, mas ele se preocupou! Pegou um saco destes mais resistentes e com zíper, onde tinha vindo o cobertor dele, e começou ali a juntar seus tesouros para a avó... Praticamente todos os dias me avisava que tinha posto uma cartinha ou um desenho novo lá...
Semana passada eu ainda estava meio adormecida quando o moleque entra no meu quarto pedindo dinheiro para comprar uma caixa de bombons, dei R$20,00 e avisei que tinha troco, algum tempo depois o moleque retorna e diz que aproveitou o dinheiro e comprou DUAS caixas de bombom, questiono se é uma para ele e outra para a Nine e ele prontamente responde ”não mãe, eu vou dividir uma com a Nine, a outra é para a vovó”....
Daí que hoje eu preciso mandar um documento da Camila para meu pai em Brasília e ontem comentei que hoje iria ao correio, prontamente HL largou tudo o que estava fazendo e correu para o seu quarto e voltou de lá com seu saco de tesouros para avó... Além das inúmeras cartas e desenhos que vem acumulando desde maio, a ultima vez em que viu a vovó, estão lá a caixa de bombom e mais inúmeras balinhas, jujubas, chicletes.... Juro que me surpreendi, não tinha nem idéia do que aqueles doces faziam ali e fui perguntar pro HL e fiquei muda ao ouvir: “sabe mãe, cada vez que tu ou o pai me dão doce, eu guardo um para a vovó, e para não perder e a Nine não comer eu já coloco o primeiro no saquinho da vovó. Você acha que ela vai gostar? ”
Não consegui segurar as lágrimas, puxei meu mini ogrinho delicado e dei o maior abraço do mundo: Claro filho, é claro que sua avó vai gostar....
Também não consegui segurar as lágrimas! Que coisa mais linda!!!
ResponderExcluirEle guardou para a avó algo que tem bastante valor para ele que são os doces, isso é de um amor imensurável!!!
Eu também moro longo dos meus pais e tinha a mesma preocupação em como seria a relação da Clara com meus pais e irmãos, mas hj tenho certeza que a distância não diminui o afeto. Pelo contrário, ela é muito mais ligada à minha família toda que mora longe do que com a minha sogra que mora na mesma cidade que nós...
Oi Roberta,
ResponderExcluirque lindo o seu mini ogrinho sensível. Linda demais a atitude dela. Uma demonstração de amor pura.
Claro que a vovó vai amar e se emocionar.
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/
Que coisa mais linda ,mais cheia de graça!!!
ResponderExcluirNossa,imagino quando sua mãezinha receber tudo; Vai se emocionar.
mil beijos
Ai Roberta que lindo!!! Esse HL nos mostrando o quanto a família é importante!!! Com certeza a Vovó vai amar!
ResponderExcluirBjos
Ana
Seu mini ogrinho lembra o Felipe e o Pedro quando era menor. Lindo!!!
ResponderExcluirQUE LINDO ROBERTA! Fiquei emocionada com tanto amor!!!! Que ele continue assim!
ResponderExcluirQue coisa linda seu filho, Roberta!
ResponderExcluirE claro, que lindos também os pais que deram essa educação e esse exemplo pra ele!
Continuem assim, e força, amada!
Beijo!