E o eterno dilema da Maternagem continua a se proliferar, há algum tempo atrás o grande drama era apenas sobre Parto Normal X Cesárea, afinal você só era mãe e digna do seu filho se tivesse parido ele no meio de dores lancinantes, pois até a analgesia era o maior dos crimes que você poderia cometer contra seu pobre e indefeso filho...
Passou-se algum tempo e o discurso evoluiu para a amamentação, você só amava o seu filho e só era digna da alcunha mãe se o tivesse amamentado exclusivamente no peito até os 15 anos de idade, e se por acaso, seu leite tivesse secado, não produzisse o suficiente, tivesse algum problema de saúde que impedisse a amamentação você era simplesmente excluída das rodas das ‘antenadas’ que amavam os filhos acima de qualquer sacrifico...
Chegamos à segunda década do século XXI e agora a grande discussão é o retorno das mulheres ao lar, assumindo o papel de mãe 24 horas, e novamente vejo o radicalismo se impor sobre o bom senso, alimentados por meia dúzia de artigos ‘acadêmicos’ baixados através do são Google e que em 5 segundos transformam as xiitas em doutoras em educação infantil formadas pela Sorbone...
Sinceramente, acho muito legal o retorno da mulher ao lar, o se permitir optar pelo papel que deseja assumir e pagar os prós e contras que cada escolha faz, mas não acredito que por isto os filhos destas sejam mais amados, educados, maduros, descolados, inteligentes ou seguros dos daquelas que trabalham fora seja por opção ou por necessidade como é a realidade da maioria das famílias brasileiras...
Eu particularmente, bem como a maior parte das mulheres que fazem parte do meu convívio direto, trabalho fora e mesmo que amanhã eu ganhe na mega acumulada e dinheiro passe a ser o últimos dos meus problemas, eu jamais deixaria de trabalhar fora!!! Sempre falei que só sou mãe, pois sou mulher e jamais conseguirei ser uma boa mãe se não for feliz como mulher, como individuo... Amo meus filhos mais do a minha própria vida, mas eles não são e nunca serão o centro da minha vida. Este lugar é meu e não abro mão dele para ninguém! Os respeito demais como indivíduos para exigir deles tamanho sacrifício... Imagina a responsabilidade de aos 3, 5 anos ser o centro da vida de um adulto? Não... É carga demais para os ombrinhos dos meus pequenos...
E talvez justamente por isto seja a melhor mãe do mundo para os meus filhos... Pois quando estou com eles estou vivendo a plenitude do meu papel de mãe, e não preocupada com o meu papel de mulher, esposa ou individuo, naqueles momentos eles me tem por completo e quando não estou, têm a certeza que daqui a pouco estou de volta , integra e INTEIRA para eles, que sempre estarei ali pronta para me doar e para recebê-los.
Sua opção é diferente? Que ótimo!!! Provavelmente foi o melhor arranjo para sua família e para os seus filhos. Você dá conta de tudo sozinha, sem auxilio de babas, creches, avós? Parabéns! Isto deve te realizar como individuo e talvez por isto desempenhe tão bem o papel! Acredito realmente que sua família é feliz, que teus filhos, cachorros e samambaias de prasticu são organizados, lindos, saudáveis, plenos e acima de tudo felizes.
Mas por favor, não venha desrespeitar a minha decisão, a minha escolha e muito menos acreditar que é mais mãe do que eu por conta disto , ou que seus filhos são mais amados do que os meus, porque aí sim eu vou ter que acreditar que a tua vida é um conto de fadas e que como todo conto de fadas só existe na imaginação de quem os criou.
Roberta, você está coberta de razão.
ResponderExcluirNossas escolhas são boas pra nossa vida, mas empurrá-las como buchas pra dos outros não dá certo!
Eu optei por não ter sido mãe (biológica, biológica, se minhas filhas do peito leem isso eu morro!) até agora, quase 29 anos, e não me acho menos mulher por isso.
O fato de não ter parido me faz menos mãe? Não!
O fato de você não viver encerrada em casa com seus filhos te faz menos mãe deles? De modo algum!
Mãe boa é mãe feliz e realizada!
beijo!
Oie,li dois blogs falando sobre isso,uma reclamava que era criticada pela escolha de ficar em casa e trabalhar de lá a outra estava optando por sair e trabalhar para que assim pudesse mostrar ao filho que a vida dela não parou...as duas com seus dilemas e suas escolhas,e são essas escolhas q muitas xiitas ñ entendem ou não querem entender...Sou contra o radicalismo,e digo sempre q eu sou a mãe perfeita da minha família,falamos isso ao telefone né?Eu conheço bem os dois lados, larguei minha filha em casa com 4 meses,precisava trabalhar,depois levei o mais novo até os 6 meses pro meu trabalho e por fim decidimos que eu pararia de trabalhar,minhas escolhas,minha família,minha vida,é isso q ninguém gosta de respeitar e fica dando pitaco...Eu acho muito legal cada uma colocar sua experiência de vida e assim partilhar o que vive,mas sem querer impor seu modo,ou dizer que seu jeito é o único certo...ah isso ñ...
ResponderExcluirGrande bj,queridona...!!!!
Uiiiiiiiiiiii arrasou!!
ResponderExcluirCada macaco no seu galho!!!
bjos
Oi Beta querida...isso me enche o saco, esta forma autoritária de se dizer a melhor mãe, ou audaciosa de julgar as demais... Isso é imaturidade e falta de um bom tanque de roupa para lavar... Não tenho saco para isso, não tenho mesmo, até por que nunca fui na casa dessas mães modernas e não sei como a banda toca lá rsrsrsrs posso imaginar o paraíso... Não se aborreça, vamos montar o bloco das mães insanas, egoístas e ruins, hahahah vai ser muito divertido... Que Deus, os filhos e os maridos, tenham pena dessas almas tão cheias de sabedoria..Perdoa mas tô no limite, sabe aquilo, tolerância zero??? Não tá dando o devaneio nas redes tá demais...beijos, saudades!
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