sábado, 9 de junho de 2012

Quando o bullyng bate a porta - a solução

E daí que no meio da semana CONVOQUEI uma reunião na escola das crias, já havia passado da hora de dar um basta na situação e quis reunir todos os envolvidos: direção, coordenação, professora e nós pais. Sinceramente não sabia mais o que fazer, e era chegada a hora da solução, mandei um email relatando TODOS os problemas com a escola em detalhes, copiei TODOS os envolvidos, e coma ‘pauta’ pronta cheguei na escola absolutamente desarmada. Queria apenas resolver os problemas que HL estava enfrentando, e sinceramente não sabia se tira-lo da escola era a melhor opção, até porque apesar dos problemas com os colegas e da omissão da professora ele está evoluindo muito pedagogicamente falando.
Logo no principio da reunião a professora, declarou que estava pedindo demissão, causando espanto em nós pais e na direção. Nunca imaginei esta reação e logo respondi que esta não era uma solução. Na verdade podia até agravar o problema base. O grande defeito da professora era/é a omissão e isto pode e deve ser melhorado. Mas o problema base é a não integração entre os alunos, a agressividade e falta de respeito para com os colegas vindo exclusivamente de dois alunos da sala, alunos estes que a própria escola reconhece que vem de um lar onde os pais estão pouco preocupados com a educação de seus filhos, uma mãe inclusive declarou na festa do dia das mães que se orgulha da ‘masculinidade’ do filho. Na verdade a frase usada foi: ‘Este é MACHO’, frase disparada ao ver que seu filho estava batendo no MEU filho. Sim minha pombagira estava de folga por isto não quebrei a fuça da cidadã.
A coordenadora concordou e pediu ajuda para solucionar o problema, depois de mais de uma hora de conversa, troca de ideias e de experiências, a escola se propôs a fazer um trabalho efetivo na integração das crianças, propôs montar um projeto envolvendo teatro, desenhos e filmes onde será trabalhado o companheirismo e o RESPEITO pelo colega. A professora admitiu que depois de 17 anos em sala de aula na mesma escola, entrou em um ponto de equilibriou perigoso, onde tudo era ‘normal’ e não estava conseguindo diferenciar briga de criança com agressão, e que por o HL ser uma criança muito ‘na dele’ acabava nem prestando muita atenção. Pediu desculpas e prometeu que vai se ligar mais. A direção por sua vez, prometeu investir em cursos de reciclagem para a professora e reorientar à auxiliar de classe para estar mais próxima as crianças durante as brincadeiras, lanche e recreio a fim de intervir de forma mais imediata quanto necessário, e que ele mesmo diretor estará mais presente na sala até  problema ser contornado, bem como conversar com os pais das duas crianças ‘agressoras’. E nós pais nos comprometemos a conversar ainda mais com as crianças, reforçando a diferença entre as pessoas e orientando a se afastarem dos colegas logo que os xingamentos e provocações começarem.
Se vai resolver??? Sinceramente não sei, mas resolvemos dar outra chance à escola, inclusive porque só acreditamos no sucesso da educação infantil quando existe parceria e confiança entre escola e família.

3 comentários:

  1. Clap clap clap....atitude belíssima! Conversando conseguimos muito mais que brigando. Estou desde já na torcida para que dê tudo certo, bjos...

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  2. Muito bonito!!! Eu acho fundamental a união da escola e família! Espero que dê certo... mas pelo visto esta conversa já fez muita diferença na escola! Parabéns!!!
    Abraços, gisele
    www.kidsindoor.com

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  3. Muito bonito!!! Eu acho fundamental a união da escola e família! Espero que dê certo... mas pelo visto esta conversa já fez muita diferença na escola! Parabéns!!!
    Abraços, gisele
    www.kidsindoor.com

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Apesar de falar mais do que o homem da cobra, adoro quando vc também consegue falar! Então saí da moita e Pitaca a vontade...