Há pouco conversava com uma amiga de trabalho e relatava que estou estranhamente calma, a ansiedade já não me domina e a raiva já não encontra lugar. É estranho descrever, não sei se conheço palavra capaz, talvez a mais apropriada fosse paz, mas também não é por que a paz traz junto consigo a alegria e ela neste momento não é uma das minhas maiores companheiras... Mas é uma paz, doída, triste, cheia de perguntas sem respostas, mas ainda assim PAZ...
Talvez, seja a tal da mansidão que nunca conheci, ou ainda o acolhimento das minhas preces e eu finalmente esteja apenas compreendendo a diferença entre as coisas que posso e das que eu não posso mudar, ou talvez eu nunca encontre uma resposta para definir este período.
Só sei que é este sentimento que me impulsiona a superar o medo, e a seguir em frente, batalhando pelas mudanças que eu julgo necessárias neste momento.
E que foi este sentimento que dominou e expulsou a raiva, a revolta e a incompreensão. E é ele quem me ajuda a sorrir, a mesmo no meio da dor encontrar e reconhecer todos os dias momentos felizes, e ele quem me transforma em Poliana e inacreditavelmente me faz acreditar que é incrível ver que a vida é bela apesar das mazelas...
Virei boazinha? NUNCA! Mas certamente compreendi que é através da aceitação que encontramos força para vencer as maiores batalhas.
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Apesar de falar mais do que o homem da cobra, adoro quando vc também consegue falar! Então saí da moita e Pitaca a vontade...