No dia 1 de fevereiro a Zebra voltou para Brasília, e eu... SURTEI... Sério! Surtei de surto surtado... Imaginei o avião caindo, fazendo um pouso forçado em alto mar. Fiz chantagem emocional, tive ataque de ciúmes de todos que estão com ela em Brasília, ameacei amarrar no pé da mesa, morrer de inanição, cortar os pulsos e cheguei a pensar em desmaiar na frente do embarque, mas como achei que era king kong demais desisti e só deixei as lágrimas correrem livremente enquanto HL reclamava que irmãos não podem morar longe.
Desta vez foi realmente difícil deixa-la ir, não sei se a consciência de que este ano pré-vestibular será puxado para minha pequena grande Zebra, ou se saber que até rever minha primeira bebe serão pelo menos 5 meses, ou se simplesmente estou ficando velha e boba... Mas ver minha pequena ali, decidida, pronta para ir embora e encarar a vidinha dela, foi um baque, a via decidida e queria tê-la novamente dentro do meu ventre, pequenina, protegida...
Filhos não deviam crescer. FATO, aliás, acho que para os pais filhos realmente não crescem nunca, são adultos com famílias e quem sabe netos e para os seus pais serão sempre meninos, mas eles crescem e seguem seus caminhos, suas escolhas, seu destino, e a esta altura do campeonato sinceramente não acredito que caiba a mim mãe, pegar na mão e caminhar, cabe sim, esperar, estar na retaguarda, sair do foco, de cena e ir para a coxia, torcer e estar pronta para receber em cada retorno, para dar colo e deixar cair no momento que for necessário, onde esta decisão já não cabe mais a mim, mas a ELA, senhora de sua vida... A base foi dada, é sólida, construída em cima de amor, verdade e compreensão, agora o caminho é dela e tenho certeza que será trilhado com ética e respeito, os tombos serão inevitáveis e estarei aqui pronta para dar colo, para falar e para calar...
Mesmo que a cada despedida eu ache que o avião vai cair, ameace amarrar no pé da mesa, morrer de inanição ou cortar os pulsos, afinal normalidade e sanidade são palavras que já não combinam com aquela que um dia pariu.
'normalidade e sanidade são palavras que já não combinam com aquela que um dia pariu'.
ResponderExcluirEssa sua frase disse tudo!!!!
Te entendo perfeitamente, sempre brinco com meu marido que Theo pode fazer 40 anos que sempre será meu filhotinho..aí meu marido diz que vou fazer Theo pagar vários micos quando ele crescer rs!Nem ligo..
Mas, confesso que também deve ser um orgulho danado ver nossos filhotes crescidos, seguindo a vida..vc deve sentir isso pela Zebra também e é um sentimento muito valioso que espero sentir um dia.
Bjs,
Mãe do Theo
#amigacomenta
Nossa, nem imagino quando a Nina estiver saindo de casa pra fazer faculdade fora... (e olha que eu saí com 18 anos justamente pra isso, tadinha da minha mãe!). Deve ser muito difícil mesmo, mas coração de mãe aguenta e, no fundo, também deve sentir um orgulho imenso, né?
ResponderExcluirBoa sorte aí e fique bem!!!
Beijos
Carol
#amigacomenta
Aiiii... Filhos, criamos pro mundo isso é fato.
ResponderExcluirTemos que aceitar isso para podermos educar melhor eles afim de que eles se tornem melhores cidadãos!
Beijos
Karin
www.mamaeecia.com.br
#amigacomenta
Né fácil não! Mas é exatamente o que vc disse: ao mesmo tempo que dá um orgulho danado, dá uma dor ducão.
ResponderExcluirE quanto a serem sempre pequenos aos nossos olhos, é fato. Minha sogra é um exemplo bem claro disso, dos 4 filhos, meu marido é o mais novo. Tá batendo na porta dos 50 anos e ela ainda trata ele como um bebê. É irritante, mas sei que vou fazer o mesmo.
Bjs
Ah, amiga, você pode não ter sanidade, mas tem coração.
ResponderExcluirE muito.
E todos sabemos disso. A Zebra sabe também.
E justamente por ter coração, você sabe que o bom é deixar que ela trilhe o caminho dela e vá vivendo, enquanto você observa e fica pronta pro momento em que ela precisar de você.
Beijos de carinho!
Olha, com filha que mora longe, eu digo: É muito dificil pra gente tambem!
ResponderExcluirMas, nao tem jeito, a gente precisa seguir nossa historia.
Beijos
Eu escrevi errado, é COMO filha que mora longe...
ResponderExcluirés uma mãe galinha, atenta e preocupada. não sou pai, mas entendo-te bem. beijos
ExcluirMeu coração palpita só de pensar que um dia poderei passar por isso.
ResponderExcluirMas temos que ser fortes e apoiá-los né?!
Deus abençoe essa nova faseda vida de vcs!!
Bjux
#amigacomenta
Beta, imagino tua tristeza em ver a Zebra seguindo o caminho dela. Tristeza de não tê-la por perto, caso ela precise daquele colo de mãe. Mas com certeza feliz por ver tua filha crescendo e se tornando um adulto determinado e em busca dos objetivos.
ResponderExcluirÉ, quem disse que ser mãe é fácil???
um beijo